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Exclusivo: Bolsonaro Pode Estar Envolvido em Pirâmide de Criptomoedas

Empresários apoiadores de Bolsonaro são alvo de CPI

Se a família Bolsonaro anda preocupada com o caso das joias, a CPI dos atos golpistas e até mesmo a recente revelação pelo assessor de Jair Renan que os dois teriam tido um caso amoroso, logo vai ter outra dor de cabeça ainda mais séria: seu envolvimento com os empresários Paulo Alberto Wendel Bau Segarra e Caio Almeida Lima.

Fotos de Jair Bolsonaro e do ex-Ministro da Economia, Paulo Guedes, com os suspeitos de aplicar um golpe bilionário estão deixando seus advogados em polvorosa. Uma força-tarefa incluindo o departamento de marketing da família já vem se preparando para responder a mídia caso a ligação entre eles venha à tona. Esse desespero se alastrou quando uma equipe de produção da TV Globo entrou em contato para averiguar a questão.

O S4 teve acesso exclusivo a vítimas da dupla. Áudios e prints de conversas deixam claro que os empresários suspeitos de terem aplicado esse golpe bilionário se sentem “com as costas quentes”. Especialmente um deles, Caio Lima é conhecido por seu comportamento agressivo, segundo fontes exclusivas do S4. Há relatos de que ele teria atacado uma mulher com coronhadas.

Caio está foragido na Espanha, enquanto seu sócio ficou no Brasil e foi convocado pelo parlamento para depor na CPI sobre as Pirâmides Financeiras.

Investigações preliminares apontam para mais de 10 mil pessoas afetadas pelo esquema fraudulento dos empresários. Investidores ansiosos por lucros rápidos foram atraídos para a empresa criada por Paulo e Caio, que prometia ganhos altos em investimentos com bitcoins. Para atrair ainda mais clientes, os suspeitos passaram a fazer vídeos na internet e podcasts, onde propagandeavam os supostos benefícios de seus serviços.

O golpe começava quando os investidores acessavam suas contas dentro da plataforma da empresa. Lá, eram apresentadas previsões de rentabilidade extremamente altas, alimentando as esperanças dos investidores. No entanto, o que eles não sabiam era que esses lucros eram completamente fantasiosos.

As investigações revelaram que os negócios realizados nas mesas de operações da empresa não correspondiam de forma alguma ao que era mostrado nos extratos dos clientes. Paulo e Caio estavam operando uma armadilha meticulosa para enganar os investidores e desviar grandes quantias de dinheiro para seus próprios bolsos. Além disso, surgiram preocupações sobre seu possível envolvimento com a lavagem de dinheiro do crime organizado.

A RCX Group utilizava a promessa de rendimentos excepcionais, que variavam de 3 a 4% ao mês, para atrair investidores. Essa taxa de lucratividade extraordinária chamou a atenção de muitos investidores que, infelizmente, não perceberam que estavam participando de um esquema de pirâmide financeira.

Relatos indicam que até mesmo alguns criminosos teriam investido substanciais 10 milhões de reais na RCX Group, apenas para verem seu capital ser subtraído pela empresa. A empresa enfrenta mais de 139 processos na esfera civil, todos movidos por investidores que se sentiram lesados pelo esquema.

Além dos processos judiciais, investidores enganados também encontraram um espaço para compartilhar suas experiências no site de proteção ao consumidor, Reclame Aqui. Lá, é possível encontrar relatos detalhados de pessoas que perderam todos os seus investimentos ao caírem no golpe perpetrado pela empresa de Paulo Bau e Caio Lima.

Como a RCX Group atraía investidores?

A RCX Group utilizava a promessa de rendimentos excepcionais, que variavam de 3 a 4% ao mês, para atrair investidores. Essa taxa de lucratividade extraordinária chamou a atenção de muitos investidores em potencial, que, infelizmente, não perceberam que estavam participando de um esquema de pirâmide financeira.

A partir de meados de 2022, a RCX Group começou a enfrentar dificuldades para realizar os pagamentos prometidos aos investidores. No entanto, a situação se agravou ainda mais no início de 2023, quando a empresa parou de efetuar os pagamentos integralmente.

Os empresários por trás da RCX Group

Os responsáveis pela RCX Group são Caio Lima e Paulo Bau, que se tornaram sócios em 2018, quando iniciaram as operações da empresa. Ambos têm uma história de mais de 15 anos no mercado financeiro.

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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