Débora Batista no Rio de Janeiro

Interior do Rio de Janeiro tem um dos últimos pelourinhos do Brasil

Você sabia que existem Pelourinhos no interior do Rio de Janeiro?

No período colonial, eles eram símbolos de poder e prestígio financeiro. Hoje, são inúteis e carregam a vergonha de um passado cruel e explorador. Com a abolição da escravidão no Brasil, os pelourinhos foram destruídos, mas oito deles ainda restam para contar uma história bastante sombria.

O pelourinho era um poste de pedra ou madeira, contendo correntes e posicionado estrategicamente na região central de uma vila ou cidade. Remetia ao poder e à solidez financeira. Campos, como centro econômico importante no período colonial, tinha seus pelourinhos. Ali, os escravos fugitivos ou rebeldes eram açoitados, servindo de exemplo para quem ousasse se manifestar.

Ao todo, são oito ainda de pé. O mais famoso fica em Salvador, na Bahia, sendo um ponto turístico e palco da cultura afro-brasileira. Existem, ainda, o de Paranaguá (no Paraná), o de São Luís (no Maranhão), o de Mariana (em Minas Gerais), o de Ubatuba (no Paraná), Rio Grande (RS), São Mateus (ES), Sorocaba (SP) e Campos dos Goytacazes (RJ).

Em Campos, está localizado no Boulevard Francisco de Paula Carneiro, bem em frente à Caixa Econômica Federal. Hoje, com muita raridade, o local é cenário de manifestações, seja para comemorar a abolição da escravatura ou para condenar a situação de empregabilidade injusta.

Existe o que sobrou de um segundo pelourinho na cidade, dentro do Cemitério do Caju, sendo usado como base para uma cruz, logo na Alameda Central.

Sabia que o interior do Rio de Janeiro tinha pelo menos um dos poucos pelourinhos do Brasil? Não esqueça de curtir e compartilhar esta notícia, se ela foi útil para você!

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