Terapia Regenerativa: Quais os efeitos da técnica em tratamentos estéticos?
A Academia Nacional de Medicina divulgou por meio de uma carta aberta ao presidente Lula um pedido pelo veto do projeto de lei que permite o uso da ozonioterapia como tratamento de saúde em caráter complementar após a aprovação do projeto pelo Congresso na semana passada.
O pedido gerou polêmica, em grande parte pelos estudos que reforçam o seu uso, o que contrasta com a posição da academia que afirma que a prática é nociva, mas estão em sintonia com a autorização da Anvisa do uso da técnica em tratamentos odontológicos e estéticos.
O que é a Terapia Regenerativa Ionizada?
A terapia com ozônio é uma abordagem terapêutica que pode ser aplicada através de injeções subcutâneas, com o objetivo de ativar várias funções orgânicas, incluindo ação dos anticorpos e estimulação dos glóbulos vermelhos, resultando em melhorias na aparência da pele, de acordo com alguns estudos.
Ela também é amplamente utilizada em tratamentos estéticos, em geral por meio do uso de bolsas plásticas, óleos, ou água ionizada, assim como através do uso de injeções. O seu uso é definido pelo poder de estimular a circulação, estimulando a regeneração de tecidos e seus efeitos antioxidantes e antifúngicos.
O ozônio é bastante usado na estética para tratar varizes e gordura localizada, assim como em técnicas de limpeza de pele, rejuvenescimento, combate à queda capilar e acne.
Afinal, ozônio traz resultados estéticos?
De acordo com a Médica pós graduada em dermatologia, Dra. Nicolly Machado, há evidências e estudos fortes para embasar o uso da técnica em tratamentos estéticos.
“Já existem diversas técnicas de tratamentos estéticos que usam o ozônio como base e obtém ótimos resultados, mas além disso, existem estudos e artigos científicos que comprovam seus benefícios”.
“Claro que todo estudo que traga novos panoramas e aprofunde o conhecimento que já se tem sobre o uso do ozônio na estética é muito importante, tanto para a segurança dos pacientes, quanto para o desenvolvimento da técnica, no entanto, não se pode ignorar todas as pesquisas que já se realizaram a respeito e reforçaram o poder do tratamento” Afirma Dra. Nicolly Machado.
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