Saiba por que Bruna Biancardi não gostou da contratação de Neymar pela Arábia Saudita

Neymar está indo para a Arábia Saudita depois de concordar com um acordo para deixar o Paris St. Germain, tornando-o a mais recente adição multimilionária às ambições esportivas em rápida expansão da ditadura comandada por Mohammad bin Salman, conhecido por ter mandado esquartejar o jornalista Jamal Khashoggi. O craque brasileiro festejou a contratação, mas sua mulher, Bruna Biancardi, manteve o silêncio nas redes sociais. Nos bastidores, no entanto, sua reação viralizou entre amigos dela. Um deles nos contou tudo…

A taxa de transferência foi relatada como sendo de cerca de € 90 milhões de euros (US$ 152 milhões ou quase 800 milhões de reais) mais acréscimos e sujeita à conclusão de um exame médico, embora o jornal francês L’Equipe tenha dito que o acordo de dois anos poderia render a Neymar, de 31 anos, € 160 milhões ou por volta de 870 milhões de reais.

Neymar se junta a superestrelas como Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, que já assinaram contrato com clubes sauditas.

A Saudi Pro Football League garantiu acordos em 130 territórios este mês para transmitir jogos, a taxas até quatro vezes mais altas do que a receita total da última temporada com direitos de transmissão. O governo saudita quer quadruplicar a receita anual da liga para US$ 480 milhões até 2030.

O Al-Hilal, dirigido pelo técnico português Jorge Jesus, joga contra o Al-Fayha no sábado, e espera-se que Neymar use a camisa 10.

Neymar, que se juntou ao PSG em 2017 vindo do clube espanhol Barcelona por uma taxa de transferência recorde mundial de € 222 milhões, perdeu a estreia do PSG na liga contra o Lorient no sábado devido a uma infecção viral.

O brasileiro foi contratado para ficar na capital francesa até 2025 e tem 118 gols em 173 partidas, conquistando vários troféus, incluindo cinco títulos da Ligue 1, mas não é mais considerado um jogador importante na equipe do técnico Luis Enrique.

Mas quem mais fez pressão para que Neymar fosse para a Arábia Saudita é seu pai. Já Bruna pediu muitas vezes para que o marido lembrasse que na Arábia Saudita ela teria enormes dificuldades de locomoção. Mulheres não podem dirigir nem sequer ser levadas por motoristas caso não estejam acompanhadas do marido, do pai ou de um filho homem maior de idade. Além disso, adeus aos biquínis. Nem mesmo na privacidade de sua casa ela poderá vestir o que é considerado ilegal para mulheres no país fundamentalista muçulmano.

Outro medo de Bruna é não poder mais contar com seu maquiador particular, que é gay. Homossexuais podem ser condenados a chibatadas ou até a morte por lá.

Afora tudo isso, Bruna considera que o cotidiano na capital saudita, Riade, é muito tedioso. Se fosse em Dubai, haveria mais o que fazer. Por tudo isso, a mulher de Neymar se declarou, em privado, como profundamente desapontada com a mudança. Ela diz que o marido não precisa ficar ainda mais rico e que a única solução, agora, será ficar morando em Paris, com residências também no Rio de Janeiro e São Paulo, mas indo à Arábia Saudita para alguns eventos sociais e para ver o pai de seu bebê recém-nascido.

A frustração de Bruna é que ela queria Neymar mais presente em casa e na criação de sua filhinha. Nadine Gonçalves, sua sogra, tentou aliviar o problema lembrando que a menina é muito pequena ainda para sentir falta do pai e que ela vai ainda ter apenas 2 aninhos quando o contrato saudita acaba. Portanto, vai ter bastante tempo ainda pra ter Neymar presente em casa.