Revolução empreendedora: As escolas estão preparadas para ela?
O empreendedorismo é um tema cada vez mais relevante atualmente, tornando-se uma necessidade para o futuro, com a aceleração da transformação digital e a mudança constante no mercado de trabalho, fez-se fundamental o desenvolvimento de habilidades empreendedoras para se adaptar às novas demandas e oportunidades.
De acordo com Lucas Briquez, diretor administrativo da Teia Multicultural, escola voltada para uma educação progressista, pensada para preparar integralmente o aluno para a vida, afirma que a implantação do ensino de empreendedorismo nas escolas é essencial para os novos modelos de trabalho e vida social.
“O surgimento de startups, o movimento maker e as mudanças na configuração dos espaços de trabalho são sinais de que o empreendedorismo em suas diversas formas será uma tendência nos próximos anos, essa mudança tem um impacto significativo na educação. No futuro, a tecnologia deve fazer grande parte dos trabalhos operacionais, tornando importante a capacidade de criar soluções para problemas”.
“É fundamental que as escolas modifiquem suas responsabilidades para lidar com uma nova Revolução Industrial, a quarta, baseada na tecnologia e habilidades criativas e tornem-se espaços de educação empreendedora que ajudem a formar indivíduos que atuem com autonomia e senso crítico”.
“Para estimular a cultura empreendedora entre os jovens, é fundamental que as escolas os incentivem a desenvolver projetos e a pensar em soluções para a comunidade. Isso só é possível quando o ambiente de ensino enxerga o erro como modo de aprendizado e estimula a perseverança para seguir testando uma ideia” Afirma Lucas Briquez.
“As escolas que mobilizam os alunos em torno da busca por soluções para problemas reais da comunidade contribuem para que os estudantes entendam a importância da própria ação e da autonomia para a criação de uma sociedade mais justa, solidária, inclusiva e ambientalmente responsável” Conclui.
A inclusão de novas disciplinas, voltadas para atender às novas demandas da sociedade, na grade curricular das escolas brasileiras, como forma de formar profissionais mais qualificados e promover uma educação mais completa, tem sido cada vez mais debatida e estimulada por especialistas em educação.
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