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Repórter Record Investigação 13/08/2020: O Drama de famílias que procuram familiares desaparecidos

Repórter Record Investigação mostra de perto o drama de famílias que buscam notícias de entes queridos

O Repórter Record Investigação desta quinta-feira, 06 de agosto, traz uma reportagem que mostra de perto o drama de famílias que precisam lidar com a escassez de notícias sobre entes queridos que sumiram e nunca mais deram sinais de vida.

Imagine a dor de quem procura em cada esquina, em cada rosto, em cada olhar, dia e noite, uma pessoa desaparecida. São crianças, jovens e adultos que sumiram, de uma hora pra outra, sem deixar pistas.

Segundo o último levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Brasil registra, em média, 80 mil desparecimentos por ano.

No Repórter Record Investigação desta quinta-feira, você vai ver depoimentos comoventes de pais que não perdem a esperança de encontrar seus filhos.

Mas o que está por trás de milhares de histórias sem um ponto final? “O desaparecimento pode ser consequência de um crime.

Pode ser um sequestro, a pessoa pode ter sido assassinada, pode desaparecer porque foi abandonada”, afirma o desembargador aposentado Antônio Carlos Malheiros.

Samuel de Andrade, de 19 anos, sumiu no dia 7 de setembro de 2018, ao sair de uma balada na zona sul de São Paulo. Câmeras de segurança registraram seus últimos passos naquela noite.

Mesmo assim, não se tem notícias dele até hoje. O jovem tinha acabado de terminar o ensino médio e ser aprovado em um curso profissionalizante. Caçula de três irmãos, Samuel sempre foi muito calado, tímido.

O pai roda madrugada adentro à procura do filho. Perdeu até o emprego por causa das noites em que passou em claro atrás de pistas. “Eu entro em favelas, converso com traficantes, vou na cracolândia, não tenho medo de nada. Só quero encontrar meu menino”, desabafa seu Samuel.

Dona Rosa se lembra, como se fosse ontem, de todos os detalhes do dia em que a filha desapareceu. Na época, Grazielli Prevellacto tinha apenas nove anos. Foi no dia 17 de maio de 1998, ao sair de casa para ir à padaria.

Mais de 20 anos depois, dona Rosa permanece incansável na busca por informação sobre a menina, que sumiu num piscar de olhos. “Grazielli era muito bonita. Você olhava para ela, você dava uns 12, 13 anos. Corpinho de mocinha”, descreve a mãe, emocionada.

“Nós não temos um cadastro nacional de pessoas desaparecidas. Quantas são? Quantas estão vivas ou foram localizadas? São perguntas que precisam ser respondidas”, afirma a advogada da Cruz Vermelha, Larissa leite.

Andressa também desapareceu em situação semelhante à de Grazielli. Saiu para comprar pão doce em uma padaria perto da casa da família. Só que naquele dia, 27 de novembro de 2017, a menina foi vista parada na esquina, como se estivesse esperando alguém.

Aos nossos repórteres, a mãe faz acusações contra o próprio pai de Andressa. “Eu suspeito do pai dela. A gente tinha se separado, ele não aceitou o divórcio. E antes da minha filha desaparecer, ele passou em casa para me levar o dinheiro da pensão”, conta Damiana.

Além de crianças e jovens, muitos idosos desaparecem todos os anos no país. Segundo dados do Ministério Público do Estado de São Paulo, só aqui na capital paulista, quase 1.300 somem sem deixar rastro.

Há quatro anos e meio, Jonis, filho único, procura pela mãe, Sueli Oliveira, em hospitais e IML. Sueli estava com depressão e sofria de transtorno bipolar quando desapareceu.

“Aconteceu no dia 30 de janeiro, por volta das 17 horas. Ela passou roupa, estava de chinelo de dedo e alguma coisa na mão. Talvez seja um RG. Saiu, passou por duas vizinhas, que são amigas dela, e não voltou mais. Eu estava dormindo naquela hora”, descreve Jonis.

O Repórter Record Investigação começa logo após mais um capítulo de Jesus, não perca!

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***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

Fernando Azevedo

Sou formado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Votuporanga, SP (UNIFEV), e também sou um entusiasta de jornalismo, escrevendo sobre TV desde meados de 2009, quando comecei o Portal S4. Além disso, nas horas vagas, sou autor com dois livros publicados e diversos e-books disponíveis para venda na Amazon.

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