Qual processo de nutrição para quem já está de 8 a 9 meses de gravidez? Nutricionista explica
A fase final da gestação, que compreende o período de oito a nove meses, é chamada de terceiro trimestre. De acordo com a nutricionista e educadora física Dani Borges, essa fase é tão importante quanto as outras, no sentido da nutrição do feto.
“O feto ainda continua em desenvolvimento, os pulmões também estão em desenvolvimento. Então, o ideal é continuar mantendo uma alimentação equilibrada, saudável, rica em vitaminas e minerais em alimentos e principalmente, aumentar até a ingesta de proteína animal, caso a grávida consuma. Caso não, a proteína vegetal também pode ajudar, além da possibilidade de suplementar”, disse.
Conforme a nutricionista, é muito importante conversar com o médico obstetra antes de tomar qualquer decisão durante a gravidez.
“O ideal é que se aumente esse aporte proteico porque para desenvolvimento e crescimento do feto, essa etapa agora da gravidez é extremamente importante. A proteína precisa continuar mais alta e também pode ser necessário aumentar um pouquinho o aporte de calorias, mas isso também deve ser acompanhado justamente com o peso que a grávida tem ganhado na gestação, porque é normal no final ela aumente um pouquinho mais de peso”, contou.
Dani relembrou que na gravidez, o recomendado pelos obstetras é que a mulher ganhe de dez até treze quilos, mas é preciso estar atento a esse ganho de peso.
“A mulher deve aumentar a ingestão e não deixar de consumir hortaliças, como brócolis, vagem, abobrinha, alface, rúcula, agrião… Esses alimentos que vão possuir bastante ferro”, explicou.
Assim como no início da gravidez, segundo a profissional de saúde, também pode acontecer da mãe ficar com uma uma deficiência de ferro, o que é normal.
“Caso haja a necessidade, podem ser adicionados à dieta: feijão, carne vermelha, vegetais folhosos escuros como espinafre, rúcula e couve, que vão ajudar esse suprimento de ferro também”, disse.
Também é importante reduzir o consumo ou até retirar alimentos termogênicos, como, por exemplo, o café.
“O consumo precisa ser em uma frequência menor e em uma quantidade menor porque esses alimentos termogênicos podem prejudicar a oxigenação fetal”, finalizou.
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