Profissão Repórter 13/06/2023: Caco Barcellos volta a Cracolândia
Profissão Repórter volta a Cracolândia e mostra a realidade dos viciados em drogas
O Profissão Repórter desta terça-feira, 13 de junho, volta a Cracolândia e mostra como está a realidade dos viciados que seguem vivendo na região conhecida por quase ser um mercado aberto de venda de entorpecentes.
A bordo de um motorhome, Caco Barcellos e os repórteres cinematográficos Eduardo de Paula e Gabriela Villaça vão até o chamado “fluxo”, no centro da capital paulista, onde uma multidão de homens e mulheres fumam crack dia e noite. Caco reencontra os chamados “velhinhos do fluxo”, que já tiveram suas histórias contadas pelo jornalista em outras edições do programa. O ‘Profissão Repórter’ acompanha o drama dessas pessoas há quase duas décadas.
“Foram duas semanas de gravação repletas de momentos inesquecíveis, compartilhados com os velhinhos da Cracolândia. Um deles aconteceu nos primeiros instantes da reportagem. Zé Newton, que um dia já foi um rico comerciante, perguntou se eu lembrava dele de uma outra matéria que fizemos lá. Passados 17 anos, a multidão da Cracolândia cresceu para quase duas mil pessoas. Assim como Zé Newton, outros idosos que conhecemos na Cracolândia têm em comum alguma história original para explicar a longevidade”, ressalta Caco.
Neste episódio, sete repórteres atuam de forma simultânea. André Neves e Alex Gomes mostram a luta de pessoas de todas as idades para se libertar das drogas mais baratas e letais: o crack em pedras, que custa cerca de R$ 10, e o goró, a cachaça vendida no “fluxo” em pequenos barris por R$ 2. Para acompanhar de perto o esforço de dois usuários e de suas famílias, o jornalista André Neves esteve um mês imerso na reportagem.
Já a repórter Aline Macedo, em dupla com o repórter Chico Bahia, enfrenta um desafio: mostrar a realidade de quem mora e trabalha no entorno da Cracolândia. Aline e Chico contam a história de Nice, de 42 anos, dona de um bar na região. Ela morou na rua por mais de 20 anos e, hoje, faz questão de tratar bem os dependentes químicos. “Quem frequenta meu bar, sabe que um usuário vai se sentar na mesa do lado para comer”, conta Nice, que atende em média 30 pessoas por dia. Como não há funcionários, os usuários fazem serviços esporádicos como varrer o chão, lavar a louça ou limpar os banheiros.
Alinhada à Jornada ESG da Globo, a série ‘Pra Onde, Brasil’ viajou por todas as regiões do país para mostrar os problemas e os esforços para alcançar as metas estabelecidas pela ONU até 2030.
O Profissão Repórter começa logo após mais um episódio de Aruanas, não perca!
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