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Profissão Repórter 04/07/2023: Mostra o universo dos surdos profundos

Profissão Repórter chega com o universo dos surdos profundos

O Profissão Repórter desta terça-feira, 04 de julho, traz uma reportagem o universo dos surdos profundos.

Há dois milhões e cem mil pessoas no Brasil que nasceram com surdez profunda ou que perderam completamente a audição ao longo da vida, segundo o IBGE. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 4, vai até o Hospital das Clínicas, em São Paulo, acompanhar os mutirões para reduzir a fila para a colocação de implantes cocleares em pessoas diagnosticadas com surdez total. No auge da pandemia, 150 pacientes aguardavam a cirurgia. Hoje, graças aos mutirões, o número caiu para 90.
 
“A gente fazia em média oito cirurgias por mês antes da pandemia, depois passamos a fazer uma cirurgia por mês. Com esses mutirões a gente está conseguindo reorganizar a fila, pelo menos para as crianças”, conta o cirurgião Robinson Koji Tsuji.  A repórter Danielle Zampollo acompanhou de perto a operação realizada em duas crianças, Ryan e Gabriel. “Quando o Gabriel tinha oito meses eu percebi que ele não se assustava com nada, barulho de moto, nada. Aí ele fez um exame que constatou que ele não escutava. Foi um momento muito difícil para mim porque durante todo esse tempo eu cantava, falava com ele. Descobrir depois que o meu filho desde que nasceu não escuta foi difícil”, diz Amanda, mãe de Gabriel. Danielle também acompanhou, durante seis meses, a adaptação de Ryan e Gabriel ao aparelho auditivo.
 
A repórter Milena Rocha e o repórter cinematográfico Alex Gomes registraram o empenho de Yohann e da mãe Elaine para cumprir uma agenda cheia de atividades necessárias para o desenvolvimento do menino, que nasceu com surdez profunda, e, aos 10 meses, recebeu um implante coclear. Já o repórter Thiago Jock e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça foram até o Derdic – instituição sem fins lucrativos que atua na educação, acessibilidade e empregabilidade de surdos – e entrevistaram famílias em que os pais optaram por não colocar o implante coclear nos filhos e defendem o ensino da Libras, a Língua Brasileira de Sinais.
 
O ‘Profissão Repórter’ também foi à festa junina do Instituto Santa Terezinha, que reúne boa parte da comunidade surda de São Paulo, e ouviu a opinião de adolescentes e adultos sobre o implante coclear. A estagiária Lídia Rodrigues, que acompanhou a equipe durante a reportagem, auxiliou na interpretação de libras durante as entrevistas. Lídia estudou com crianças surdas no ensino fundamental, onde aprendeu alguns sinais. Depois, estudou libras com uma professora surda na faculdade de Letras, que cursou antes de fazer Jornalismo. 

O Profissão Repórter começa logo após mais um episódio de Aruanas, não perca!

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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