O autor Glauco Freitas que já é um velho conhecido do publico literário pelo livro “A Alcateia” lançado de maneira independente no site Clube dos Autores e ainda no Amazon. Se prepara para lançar seu segundo livro. Desta vez, Glauco Freitas que atualmente tem 27 anos, aposta numa historia no mundo da fantasia, que traz o folclore brasileiro, em uma nova e curiosa abordagem. A historia ganhou o nome de “O Exercito de Imortais” e já pode ser adquirida no site da editora pelo valor de R$ 27,90. Veja abaixo um pouco sobre o livro e alguns trechos da obra:

Sinopse: Amaldiçoado pela gigantesca cobra de fogo, Mboi Tatr, o reino de Akakor se vê há séculos numa luta desesperançada contra criaturas ferozes e imortais. Agindo contra o reino, um grupo busca incansávelmente ver a segunda maldição de Mboi Tatr se concluir: a de que voltaria a vida para consumir o mundo em chamas. O mestiço Räel, um encantador de flechas, está no encalço de tal grupo a fim de impedí-los, mas se vê em risco de morte quando poderes muito maiores que os seus entram no conflito. O primeiro livro da série Folclórika, O Exército de Imortais é uma High Fantasy inspirada no folclore nacional, trazendo as lendas e mitos brasileiros para uma nova e fantástica realidade.

Quote 1: “Ele observava o acampamento dos capelobos por entre as árvores. A madrugada ia ao fim, quando as sentinelas já afrouxavam suas vigília à espera do sol. Vestia sua capa com o capuz sobre a cabeça, cobrindo o elmo prata fosco – símbolo de legionários que, não há muito tempo, haviam caído numa guerra que nunca poderiam ter vencido – que lhe escondia o rosto. Seu arco na mão esquerda com uma flecha cruzada no centro, planejando as mortes com cuidado, imaginando quanto tempo levará para que os lanceiros capelobos o tenham ao alcance. Não que se preocupasse com eles, já matara centenas deles, mas gostava de agir assim: sempre se desafiando a ser mais rápido, mais preciso, mais mortal.”

Quote 2: “Eram do tipo pior: eram os saçurás que não possuíam cérebro o suficiente para perceber como uma machadinha funcionava, muito menos um arco; dos que nunca seriam pajés ou usariam um elmo, numa pobre imitação de um humano, anhangá ou mesmo um capelobo. E por isso, eram mais perigosos. Eram selvagens, praticamente bestas. Atacavam com as garras que tinham nas mãos e com as pequenas presas em forma de agulhas. Eram estúpidos demais para recuar ante a ameaça do fogo ou da dor e continuavam atacando e atacando até que seu alvo – não, alvo não: sua presa – fosse derrubada pela selvageria que só um bando daqueles era capaz de gerar. E então o banquete começava.”

Quote 3: “Quando Qehrana tenta se virar, sente a mão de Räel cair-lhe a cintura: era uma mão grande, que lhe cobria toda a curva e enlaçava todo o seu corpo, das costas à barriga. O susto não gera mais que um leve gemido enquanto o corpo do arqueiro a empurra contra a árvore. Percebeu o peito dele contra a sua nuca – ele era muito mais alto que ela – e sentiu a respiração dele em sua orelha. Sentia o cheiro de seu suor e de seu hálito e talvez em outra situação eles não fossem tão aprazíveis, mas ali… Ela sente o chão vibrando e ouve os passos pesados passando logo atrás de si: o primeiro mapinguary entra em seu campo de visão.”

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