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Mulher é atacada por gavião toda vez que sai de casa em São José do Rio Preto

Sandra Machado Faria mora no bairro Jardim Soraia, em São José do Rio Preto (SP), e conta que está sendo atacada há 30 dias.

Os machucados no rosto de Sandra Machado Faria, de 36 anos, são resultados do transtorno que a moradora do bairro Jardim Soraia, em São José do Rio Preto (SP), enfrenta diariamente. Segundo ela, toda vez que sai de casa é atacada por um gavião.

Em entrevista ao G1, a dona de casa contou que a situação começou há mais de 30 dias depois que um casal de gaviões passou a habitar um ninho construído em uma árvore que fica no quintal do imóvel da família.

Por causa dos ataques, Sandra alega que está com dificuldade para levar a filha, de 6 anos, à escola e o filho cadeirante, de 2 anos, para receber tratamento na Associação de Apoio a Criança Deficiente (AACD).

“Toda vez que vou sair de casa com meus filhos, preciso pensar em uma estratégia para evitar que sejamos atacados pela ave. Então, eu cubro os dois com um pano, corro para o carro, onde os deixo. Em seguida, eu vou sozinha abrir o portão porque ele me ataca todos os dias. Não posso abaixar a cabeça”, afirma Sandra.

Preocupada com a situação, a dona de casa afirma que ligou para a Polícia Ambiental, que chegou a visitar a casa da família. Contudo, nada foi feito porque é proibido mexer no ninho dos gaviões.

“Eles vieram duas vezes ver como estava a situação. Mas não puderam fazer nada. Somente disseram que não poderíamos mexer no ninho nem o retirar da árvore porque pode correr o risco dos filhotes serem prejudicados”, explica Sandra.

Depois de receber a visita dos policiais, Sandra pesquisou dicas em diversos sites para conseguir afastar a ave de rapina, mas os CD´s e o papel alumínio colocados em cima do telhado não foram suficientes.

“Eu tentei de tudo. Nada adianta. Eu estou me sentindo presa dentro de casa. Para falar a verdade, acredite ou não, estou até sonhando com esse gavião. É um sacrifício para eu conseguir fazer minhas coisas. Toda vez que saio preciso ter algo na mão para tentar afastá-lo”, afirma a dona da casa.

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Reprodução/Facebook

Terceira vez

Ao G1, a moradora também contou que essa é a terceira vez que gaviões utilizam o ninho da árvore para chocarem os ovos botados pela fêmea. No entanto, essa é a primeira vez que a ave passou a atacar.

“Eu não quero fazer mal nenhum para o casal. Tanto é que já convivi com eles antes, mas não sei mais o que fazer. Me preocupo com meus filhos.”, afirma Sandra.

Sem saber o que fazer para resolver o problema, a dona de casa usou as redes sociais, na quarta-feira (18), para fazer um desabafo e pedir ajuda depois de ser ferida no rosto pelo gavião.

Além disso, ela passou a sair da própria casa com uma toalha ou qualquer outro objeto na mão para espantar a ave, que fica extremamente nervosa com a presença da moradora.

“(…) Ninguém pode fazer nada já nem saio no quintal e não estou levando minha filha na escola. Sei que está atacando por motivo do ninho, mas será que vão esperar machucar uma criança de verdade para poder tomar providências (…)”, questionou a dona de casa em uma publicação.

Proteção

De acordo com o médico veterinário, Halim Atique Neto, não é comum seres humanos serem atacados por gaviões, mas a situação pode ocorrer quando a ave defende o ninho acreditando que os filhotes estão em perigo.

“Quando alguém se aproxima do ninho, o gavião fica em alerta e ataca quando acredita que existe um possível predador. Deve ser isso que está acontecendo no caso da moradora”, diz Halim.

Em entrevista ao G1, o médico veterinário também afirmou que os seres humanos precisam se manter distantes dos gaviões e não podem mexer nos ninhos para não atrapalhar a reprodução da espécie.

“Nesse caso é complicado, porque o ninho está dentro da casa da moradora. Mas realmente não há muito o que fazer. Ela não pode mexer nos ovos”, afirma o veterinário.

Com informações do G1!

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

Fernando Azevedo

Sou formado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário de Votuporanga, SP (UNIFEV), e também sou um entusiasta de jornalismo, escrevendo sobre TV desde meados de 2009, quando comecei o Portal S4. Além disso, nas horas vagas, sou autor com dois livros publicados e diversos e-books disponíveis para venda na Amazon.

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