Jovens morrem em acidente durante suposto racha no interior de São Paulo
Condutor do veículo estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e, de acordo com testemunhas, estaria possivelmente alcoolizado no momento do acidente
A morte de duas jovens, Livian Paniagua e Maria Eloisa Mariano, em um acidente de carro no domingo (29) causou comoção na cidade de Caconde (SP) e região. As vítimas estavam em um veículo que capotou durante um suposto racha, que está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo o G1, o condutor do carro, Adriano Donizetti Pires Lourenço Júnior, de 21 anos, estava com a a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida e, de acordo com testemunhas, ele estaria possivelmente alcoolizado no momento do acidente. O caso foi registrado como homicídio culposo, caracterizado quando não há intenção de matar,
Cerca de uma hora antes da tragédia, uma publicação no Instagram mostrava Livian e Maria Eloisa junto a outros jovens, em um cenário que exibia diversas garrafas de cerveja sobre uma mesa.
Livian (20) era natural de Caconde e trabalhava como securitária e mantinha uma loja online de acessórios em prata. Sua presença nas redes sociais era marcada por fotos de viagens e paisagens naturais, revelando também sua afinidade com rodeios e o estilo country. Ainda não há previsão para o velório e enterro da jovem. .
Maria Elois (18), também nascida em Caconde, era estudante e residia na zona rural. Suas redes sociais eram repletas de registros de momentos de lazer, compartilhando o gosto pelo estilo country e uma amizade de pelo menos 5 anos com Livian. Assim como no caso de Livian, não há previsão para o velório e o funeral.
“Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o condutor do carro, Adriano Donizetti Pires Lourenço Júnior, de 21 anos, havia ingerido bebida alcoólica e começou a disputar um racha quando perdeu o controle de veículo e causou o acidente. Outras três pessoas foram encaminhadas ao hospital com ferimentos”, ressalta a reportagem.
A CNH de Adriano Júnio, vencida há mais de 30 dias, configura uma infração gravíssima conforme o artigo 162 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Até o momento, o motorista, que estava inconsciente no momento do socorro, não prestou depoimento.
Fonte: Brasil247
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