A emissora Jovem Pan de São Paulo apresentou uma redução drástica de verbas para veicular a publicidade do Governo Federal durante os 6 primeiros meses da gestão de Lula. A emissora apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro e tudo mudou após a troca de nomes no cargo.
A Jovem Pan é alvo de uma investigação do Ministério Público Federal por incitar os atos antidemocráticos de 8 de Janeiro em Brasília este ano. A instituição detectou que o grupo veiculou “sistematicamente fake news e discursos que atentam contra a ordem institucional, em um período que coincide com a escalada de movimentos golpistas e violentos em todo país”.
Segundo os dados oficiais da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência da República e organizados pelo Jornal Folha de São Paulo, a Jovem Pan tinha contratos de R$ 18,8 milhões (fora a publicidade de bancos e gigantes estatais) entre 2019 e 2022, período do mandato de Bolsonaro.
A Secom não informou se decidiu retirar a emissora dos planos de mídia do Governo Federal em 2023. Apenas declarou que seguem os estudos técnicos das agências de publicidade e considera fatores como audiência, segmento, cobertura, etc.