Ex-Roteirista de "Vai que Cola" Expõe Elenco Tóxico e Assédios Morais em Trabalho
Daniel Porto hablou e abriu o jogo
Daniel Porto, ex-roteirista do programa “Vai que Cola” (Globo e Multishow), contou que todo o elenco era tóxico. O profissional, que trabalhou por 4 anos na atração, declarou que após sofrer assédio moral dos atores e da equipe de roteiristas, precisou passar por uma internação psiquiátrica para tratar a depressão e ansiedade.
Ele postou na Quarta-Feira (23) no LinkedIn: “Não importa seu currículo, um roteirista recebe entre 5/6 mil reais por mês para escrever aproximadamente 10 episódios do programa, e nem um centavo a mais pelas inúmeras reexibições do programa na TV”. Daniel também diz: “Enquanto seus salários gordos caiam na conta sem a menor preocupação e respeito com o trabalho alheio. O desdém e o assédio moral com nossos textos era diário e na nossa cara. Era direto, ofensivo e cruel”.
O desabafo de Daniel vem após a crise nos bastidores do humorístico se tornar pública. Segundo a Folha de São Paulo, o roteirista André Gabeh foi demitido a pedido dos atores do programa. A equipe de roteiristas do humorístico divulgou uma carta, na Terça-Feira (22), confirmando o clima ruim fora das câmeras.
O Multishow soltou a seguinte nota sobre o caso:
O Multishow está acompanhando atentamente o caso de roteiristas do Vai Que Cola que vieram a público relatar problemas de relacionamento com colegas de equipe e com o elenco do programa. Desde que tomaram conhecimento da situação, a produtora Fábrica, responsável pela produção, e as equipes da Globo responsáveis pelo conteúdo deram início a um processo de escuta com as lideranças criativas do programa, com o elenco e com os profissionais que relataram supostas situações de abuso. O Código de Ética da Globo estabelece que situações de discriminação e assédio não são toleradas. Quando denúncias desta natureza chegam ao conhecimento do canal, elas são devidamente apuradas e, conforme o caso, são feitos ajustes de processos e outras medidas corretivas.
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