Escândalo Íntimo: Os segredos dos blocos e faixas bloqueadas
O roteiro completo do filme que se passa dentro da cabeça de Luísa Sonza será liberado hoje (31).
Escândalo Íntimo, terceiro álbum de estúdio de Luísa Sonza, teve seu lançamento na última terça-feira (29) e foi aclamadíssimo pela maioria dos internautas. Com faixas misteriosamente bloqueadas, o álbum conta com segredos espalhados por entre os blocos, e você descobre tudo por aqui.
O disco conta com 26 faixas não confirmadas, e nasceu do desejo de Luísa de compor um álbum que abordasse todas as fases de um relacionamento, do início ao fim. Dessa forma, cada um dos blocos representa uma dessas fases (paixão, amor, luto e superação), e as músicas dentro de cada bloco representam então os sentimentos durante as fases.
Enquanto rascunhava em seu bloco de notas, Luísa no entanto, se deu conta de que escrevia sobre seu relacionamento consigo mesma, e buscava expor através das letras seus piores pesadelos.
Assim nasceu Escândalo Íntimo, do qual conhecemos 18 faixas na última terça. Mas e o restante da narrativa?
As faixas bloqueadas de Escândalo Íntimo
O primeiro bloco, que representa a paixão e o desejo carnal conta com cinco faixas. A intro “Escândalo Íntimo“, “Carnificina“, “A Dona Aranha“, “Luísa Manequim” e “Bêbada Favorita“. A última faixa, que está bloqueada, dá o tom para o próximo bloco (assim como todas as outras!), e é uma mistura de pop, sertanejo e samba. Luísa soltou, recentemente, a informação de que a música é um feat com o duo sertaneja Maiara e Maraísa. Além dessa faixa, aparentemente a versão deluxe do disco vai contar com uma outra faixa ainda neste primeiro bloco. “É uma música muito importante, que vai falar sobre o ego”, revela a cantora.
Já no segundo bloco, que faz alusão à transição da paixão ao amor e a entrega dentro de uma relação. Possui sete faixas, contando com o primeiro interlúdio, “Todas as histórias“. O bloco segue com “Romance em Cena“, “Campo de Morango“, “Surreal“, “Iguaria“, “Chico” e “Sagrado Profano“, que é a transição para o bloco seguinte, e narra a primeira briga do casal, mesmo que eles ainda estejam juntos.
O terceiro bloco inicia-se com um interlúdio dessa vez bloqueado, “De amor“. De acordo com a cantora, este é o interlúdio mais aguardado, por tratar-se de um áudio real da artista terminando um de seus relacionamentos. Segue com “La Muerte” e “O amor tem dessas (e é melhor assim)“, também bloqueadas.
A primeira é uma música cantada inteiramente em espanhol, com referências ao pagode baiano e contando sobre um relacionamento tóxico e completamente destruído, no momento em que a pessoa sabe que a relação não vai para frente, mas não consegue abandoná-la, não consegue seguir.
A segunda acompanha o estágio da raiva, onde existe o ponta-pé inicial para se desgrudar daquilo que já não faz bem. O bloco finaliza com “Onde é que deu errado?“, “Penhasco2” e “Outra Vez“.
De praxe, o quarto bloco começa com o interlúdio “Dão Errado” e vem para representar a superação e o “auto-encarar-se“. Segue com “Principalmente Me Sinto Arrasada”, “Ana Maria“, “Lança Menina“, “Não Sou Demais” e a última e também bloqueada “You Don’t Know Me“, de Caetano Veloso, uma versão do álbum “Transa” de 1972, que reflete o não conhecimento da Luísa pelo expectador, e que, talvez, seja melhor não conhecê-la.
Outros segredos de Escândalo Íntimo
O álbum conta também com uma bônustrack após o final de toda a história desse filme que se passa dentro da cabeça de Luísa Sonza.
O disco é todo amarrado em faixas que se conectam entre si, recheadas de referências a música e figuras brasileiras, como Alcione, Vanessa da Mata, Rita Lee, estilos musicais como o pop e rock nacional dos anos 80 e 90, ritmos regionais gaúchos, como a Milonga, sertanejo raiz, samba e a bossa nova, além do funk de uma maneira mais madura, com camadas e elementos hyperpop, entre outros subgêneros da música pop.
Os nomes das faixas bloqueadas chegam à plataforma do spotfy hoje (31), para compor o roteiro desse filme com todas as cenas.
Já ouviu Escândalo Íntimo hoje?
***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.
