Economia

Endividado? Segunda Fase do Desenrola Começou!

O Ministério da Fazenda estima que o desconto corresponderá a pelo menos 58% das dívidas…

A primeira etapa do Desenrola, aberta em julho, renegociou R$ 13,2 bilhões de 1,9 milhão de contratos. Isso equivale a 1,6 milhão de clientes, já que alguns correntistas têm mais de uma dívida.

Quase 6 milhões de pessoas que tinham débitos de até R$ 100 tiveram o nome limpo. Nesse caso, as dívidas não foram extintas e continuam a ser corrigidas, mas os bancos retiraram as restrições para o devedor, como assinar contratos de aluguel, contratar novas operações de crédito e parcelar compras em crediário.

A primeira etapa renegociou apenas débitos com instituições financeiras. Puderam participar correntistas que ganham até R$ 20 mil por mês e tinham dívidas de qualquer valor, o que permitiu a renegociação de débitos como financiamentos de veículos e de imóveis.

A segunda etapa do Desenrola pretende beneficiar até 32,5 milhões de consumidores com o nome negativado que ganham até dois salários mínimos. Em tese, só poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, que representam 98% dos contratos na plataforma e somam R$ 78,9 bilhões. No entanto, caso não haja adesão suficiente, o limite de débitos individuais sobe para R$ 20 mil, que somam R$ 161,3 bilhões em valores cadastrados pelos credores na plataforma.

As dívidas poderão ser pagas à vista ou em até 60 meses, com juros de até 1,99% ao mês. Os consumidores poderão conseguir o desconto oferecido pelo credor, desde que paguem à vista.

O consumidor só poderá ver se o débito foi contemplado no portal único de serviços públicos do governo federal, o Gov.br.

Nesta semana, o Desenrola está restrito aos leilões de credores. A partir da primeira semana de outubro os endividados poderão formalizar as renegociações.

As renegociações para a Faixa 2 devem ser pedidas nos canais de atendimento da instituição financeira, como aplicativo, sites e pontos físicos de atendimento.

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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