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CRISE NO TRANSPORTE PÚBLICO JUIZ FORANO, PREOCUPA USUÁRIOS.

Desde o inicio da pandemia de covid 19, em todo o mundo, muitas dificuldades surgiram, nos mais diversos setores econômicos de todos locais. Em juiz de fora, um dos pilares básicos para o bom funcionamento de uma cidade em franco crescimento, encontra-se imerso em profunda crise.

O transporte publico que adotou o modelo de consórcios no governo do então prefeito Bruno Siqueira do PMDB, tem mostrado muitas fragilidades, com falência de empresas, inadimplência de impostos e salários de funcionários, e principalmente acidentes graves que já fizeram diversas vitimas fatais.

Desde a implementação do novo sistema de transporte, a cidade de Juiz de Fora foi dividida em setores, e estes eram atendidos por dois consórcios, O Manchester atualmente extinto devido a falência das empresas que o representavam, e o Via JF, que tem em funcionamento as empresas Ansal ( Auto Nossa Senhora Aparecida ) e São Cristovão.

Todo imbróglio teve inicio com a falência da  primeira empresa do consorcio Manchester, a Goretti irmãos, que passou enfrentar graves problemas financeiros em meados de 2020, o que resultou na falta de pagamento e consequentemente inúmeras paralisações que prejudicaram os usuários do transporte publico.

Com a falência decretada A Tusmil que era a segunda empresa do consorcio assumiu a total operação das linhas deixadas pela empresa parceira. Todavia em 2022 a Tusmil teve falência decretada após a Prefeitura Municipal, decretar caducidade do contrato de prestação de serviços, devido a inúmeras falhas mecânicas, acidentes com vitimas fatais e sobretudo um enorme número de reclamações por parte do s usuários.

Desta forma assumiu totalmente o transporte publico de Juiz de Fora o consorcio Via JF, e apesar do largo investimento em mais de 300 veículos para frota, sendo destes, 170 zero quilômetros, os problemas não melhoraram e as falhas mecânicas parecem cada vez mais acentuadas.

Somente nos últimos 15 dias, uma idosa foi lançada contra o parabrisas de um dos ônibus da frota, após uma suposta freada brusca, vindo a óbito. No bairro poço rico, zona sudeste de cidade, um motorista alega ter perdido o controle de um dos ônibus e colidido com um poste, que foi arrancado, trazendo diversos prejuízo a comunidade.

Um outro veículo da mesma frota, perdeu o tanque de combustível quando estava atendendo aos moradores do bairro são Benedito, gerando pânico e prejuízos a população local. Não menos pior nesta terça feira, um ônibus da Ansal, perdeu o eixo traseiro quando trafegava em uma decida acentuada do bairro São Judas Tadeu, na zona norte.

A prefeitura municipal criou uma mesa de estudos, para examinar possibilidades que elevem o nível de qualidade do transporte publico municipal, mas de concreto nenhuma solução foi apontada, o que levanta graves questionamentos visto o grande aporte financeiro que o poder publico municipal vem fazendo nas empresas do transporte, que já ultrapassam o montante de  R$ 62,5 milhões entre 2021 e 2023.

Procurada a SMU, não atendeu as ligações até a publicação desta matéria.

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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