Dicas da Nutri: Conheça os benefícios da Aromaterapia
Conheça os benefícios da Aromaterapia
Olá, tudo bem? Já faz um tempo que não apareço por aqui, não é mesmo? Mas estou de volta com um assunto que acho bem interessante para compartilhar.
Hoje quero conversar com vocês sobre a aromaterapia, que se baseia na utilização de óleos que podem auxiliar no tratamento de diversas enfermidades.
A Aromaterapia é uma prática que utiliza óleos essenciais e outras fragrâncias com o objetivo de melhorar o bem-estar físico e psicológico das pessoas. Essa abordagem pode ser adotada como terapia complementar ou, de maneira controversa, como medicina alternativa. Na terapia complementar, a aromaterapia é utilizada junto ao tratamento médico convencional, enquanto na medicina alternativa é empregada como substituição ao tratamento médico com embasamento científico. O conceito contemporâneo de aromaterapia surgiu na Europa no início do século XX. O termo “aromaterapia” foi mencionado pela primeira vez em 1937, no livro do químico francês René-Maurice Gattefossé.
Os óleos essenciais são extraídos das flores, folhas, caules ou raízes das plantas, e posteriormente são diluídos em outro óleo ou álcool. Esses óleos podem ser aplicados diretamente na pele, aspergidos no ar, inalados ou diluídos na água do banho. A aromaterapia também pode ser combinada com massagens como um método de relaxamento. Os praticantes afirmam que as fragrâncias dos óleos essenciais estimulam os nervos no nariz, enviando sinais à região do cérebro responsável pela memória e emoções. Eles acreditam ainda que, dependendo do óleo utilizado, o efeito pode ser relaxante ou estimulante, e que determinados óleos poderiam induzir o corpo a produzir substâncias que combatem a dor.
Apesar de haver algumas evidências de que a aromaterapia possa ter um efeito temporário na redução da ansiedade, não há provas de que esse efeito seja de longa duração. Não existem evidências que confirmem a eficácia da aromaterapia na prevenção ou tratamento de qualquer doença. Diversas revisões sistemáticas sobre aromaterapia têm constatado a presença de estudos de qualidade duvidosa e mal concebidos, e concluíram que não há evidências sólidas de sua eficácia no tratamento da dor durante o parto, no alívio de náuseas e vômitos após cirurgias, no tratamento dos sintomas de demência ou no alívio de sintomas do câncer.
A aromaterapia apresenta uma série de efeitos adversos que, junto à falta de evidências de sua eficácia, levantam questionamentos sobre sua utilidade. Alguns óleos podem causar irritação na pele, especialmente quando em contato com as membranas dos olhos, nariz e boca. A alta concentração dos óleos essenciais pode resultar em irritações na pele quando usados de forma não diluída. Alguns óleos utilizados para diluir os óleos essenciais podem causar reações fototóxicas na pele, principalmente os à base de cítricos. Além disso, alguns óleos essenciais, como o óleo de eucalipto, são altamente tóxicos quando ingeridos, mesmo em pequenas quantidades. Pessoas com doenças pulmonares, como asma, alergias respiratórias ou outras doenças pulmonares crônicas, podem experimentar espasmos nas vias aéreas ao entrar em contato com óleos essenciais. A aromaterapia é particularmente perigosa durante a gravidez, uma vez que certos óleos podem induzir contrações uterinas, como os óleos de Juniperus, alecrim ou salva.
Você gostou de saber mais sobre a aromaterapia e tem interesse em começar a utilizá-la? No link abaixo, compartilho uma dica de óleo essencial para você experimentar.
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