A Copa América de 2024 será realizada nos Estados Unidos, em junho do ano que vem. Ao todo, 16 seleções vão disputar o torneio.
Uma empresa autônoma chamada Brax venceu a concorrência feita pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), e garantiu os direitos sobre todas as transmissões, mas, evidentemente como não tem emissoras próprias, ela vai vender as partidas para as TVs brasileiras.
Tanto a empresa da família Marinho quanto a dos Abravanel tentaram adquirir os direitos, mas os 10 milhões de dólares oferecidos pela Brax superaram os 6 milhões do SBT e os 8 milhões da Globo.
A proposta da rede paulista cobre apenas a TV aberta, portanto a ideia é dividir as transmissões, sendo que a Globo ficaria com a parte do streaming e TV paga. A rede carioca e a Brax já fizeram negócios antes com algumas seleções para as eliminatórias da Copa do Mundo e com a Série B do Campeonato Brasileiro.
Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos que está no comando do SBT, concluiu que a TV aberta atual tem outro papel: o de congregar telespectadores para eventos esportivos e emotivos. São dois vetores a serem seguidos para sobreviver em meio à dispersão de olhos para vários outros aparelhos, principalmente o celular. Atualmente, o que traz telespectadores para a TV aberta são os grandes eventos que a pessoa quer saborear junto com outros, como partidas de futebol ou reality shows. Também acontecimentos marcantes do noticiário costumam recentrar as atenções para a mídia tradicional televisiva.
Fora isso, a TV aberta atual é um pano de fundo, tendo que oferecer atrações que não exijam que o telespectador fique sentado olhando para a tela, que possa apenas ouvir e entender o que está passando, pois provavelmente está ocupado no computador, no celular, nos afazeres do cotidiano.