Cirurgião plástico sérvio que atua no Brasil é cotado no leste europeu onde cresce número de mulheres à procura de procedimentos estéticos
A escola de cirurgia plástica brasileira vem sendo cada vez mais reconhecida ao redor do mundo. O cirurgião plástico Dr. Bora Kóstic afirmou que a procura de pacientes de outros países está cada vez mais comum.
O médico lembrou, inclusive, que o Brasil é medalhista no número de escolas médicas e possui a medalha de prata, com 196 escolas em atividade. Segundo ele, a cirurgia plástica no Brasil ficou conhecida e respeitada após um episódio que ficou conhecido no mundo todo.
Em 17 de dezembro de 1961, com a colaboração dos médicos residentes, o cirurgião Ivo Pitanguy pôde tratar de forma abrangente as vítimas do grande incêndio do Gran Circus Norte-Americano em Niterói.
Na tragédia, 372 mortes foram imediatas e, nos dias seguintes, o número de vítimas fatais chegou a 500, sendo 70% delas crianças. O total de feridos chegou a 2,5 mil pessoas entre os 3 mil espectadores. O acontecimento despertou a atenção de todos para a importância social da cirurgia plástica, numa época em que a cirurgia reparadora e mais ainda a estética eram consideradas desprezíveis pela comunidade médica.
De lá pra cá, inúmeros profissionais de outros países, como é o caso do Dr. Bora, escolheram o país como local de trabalho. O interesse nessa mão de obra super qualificada e respeitada agora vem crescendo ainda mais.
“Na Europa começamos a ter uma procura muito grande. Tanto por parte de brasileiros que moram em países europeus, mas também de estrangeiros que reconhecem que os procedimentos cirúrgicos estéticos precisam ser feitos por profissionais experientes e respeitados”, finalizou.
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