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Cantora Lizzo foi acusada de abuso sexual e moral por ex-dançarinas

Conhecida por defender o movimento "body positive" e a autoaceitação, ela pressionou ex-funcionária por ganho de peso

A cantora e compositora estadunidense Lizzo foi processada por três ex-dançarinas na última Terça (1º) por assédio sexual e moral no Tribunal Superior de Los Angeles. Arianna Davis, Crystal Williams e Noelle Rodriguez descreveram um “ambiente de trabalho hostil”. Elas relatam episódios de de assédio sexual, discriminação religiosa, racial e física, agressão e cárcere privado.

Uma das alegações cita que a cantora chamou atenção para o ganho de peso de Arianna Davis após uma apresentação, dando a entender que ela não era comprometida com o seu trabalho. 

Segundo a queixa, Arianna foi desligada em Maio por gravar uma reunião em que Lizzo distribuiu notas aos dançarinos sobre as suas performances. Já Crystal Williams afirma que foi demitida publicamente devido a cortes orçamentários (embora ninguém mais tenha sido demitido pela mesma causa). Lizzo também acusou os dançarinos de beber antes dos shows. A 3ª dançarina, Noelle Rodriguez, pediu demissão após o ocorrido com as colegas.

As autoras do processo também relatam que foram pressionadas e por medo de perderem os seus empregos, tocaram em dançarinos nus durante um show de sexo em um clube da zona de prostituição (o Red-light district) de Amsterdã, na Holanda. Lizzo convidou os membros do elenco para se revezarem  tocando os artistas nus, pegavam objetos sexuais e até frutas que eram lançadas das partes íntimas deles no palco.

A diretora Sophia Nahli Allison, falou como a artista é “arrogante, egoísta e cruel”. Esta conheceu a cantora quando fez parte da equipe de um documentário sobre Lizzo, mas pediu demissão após conviver com ela e depois de ser tratada com “muito desrespeito”.

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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