RECORDTV está fazendo cortes em seu quadro de funcionários, mas foi impedida de seguir com demissão de Mauro Jr.
Com uma série de desligamentos em massa no departamento de Jornalismo, a RecordTV enfrentou alguns problemas no processo de demissão e acabou por manter o repórter Mauro Jr. em seu quadro de funcionários. Mauro, que pertence ao Núcleo de Reportagens Especiais e contribui para o Domingo Espetacular e o Repórter Record Investigação, chegou a assinar sua rescisão na segunda-feira (17). No entanto, ele lembrou aos chefes que estava passando por um tratamento de saúde que o impediria de ser desligado.
Devido a essa condição, o caso foi analisado em instâncias superiores e sua demissão foi cancelada. Embora a Record esteja buscando cortar custos, não sabemos se outro jornalista acabou sendo demitido em seu lugar para atender às metas de redução de gastos.
Mauro Jr. está na Record desde junho de 2016, inicialmente no Núcleo de Esportes e, a partir de março de 2020, transferido para a equipe de reportagens especiais devido à pandemia de Covid-19. Antes de ingressar na Record, ele trabalhou na Globo por 5 anos, na Fox Sports por 2 anos e meio, e teve uma breve passagem pela TV Escola.
Outra situação que pode complicar a Record é o caso de Grego Georgios Theodorakopoulos, um executivo de alto salário dispensado na mesma segunda-feira. Faltavam apenas três meses para ele se aposentar, mas a emissora não levou isso em consideração.
Embora não haja uma lei trabalhista que garanta estabilidade para quem está prestes a se aposentar, há uma convenção sindical que protege jornalistas com muitos anos de casa, como era o caso de Grego, que trabalhou na Record por 31 anos e 4 meses.
Quando questionada sobre o caso de Grego, a Record apenas afirmou que não havia estabilidade para ele. No entanto, não temos informações se o executivo levará o caso à Justiça.
Essas demissões em massa têm afetado todos os departamentos da Record, mas o Jornalismo é o mais atingido até o momento. Estima-se que cerca de 200 profissionais serão dispensados até o fim da semana.
A Record tomou essa decisão devido ao prejuízo de R$ 500 milhões que sofreu em 2022, o que resultou em um grande rombo financeiro. O processo de demissão levou em conta profissionais com altos salários e baixa produtividade, além de alguns que já estavam sendo monitorados devido ao seu desempenho insatisfatório.
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