Altas Horas 25/03/2023: Anavitória, Jão, João Gomes, Lô Borges, Letícia Sabatella, Marcelo Gonçalves, Paula Fernandes, Skank, Vitor Kley e Zélia Duncan
Altas Horas chega com última participação do Skank num programa de TV
O Altas Horas deste sábado, 25 de março, traz mais uma edição especial que marcará a despedida de um dos grupos de maior sucesso no Brasil, o grupo Skank que faz sua última participação num programa de TV.
No inícios dos anos 90 nascia um movimento musical, em Belo Horizonte – Minas Gerais, de identidade própria, que mistura elementos da música popular – influenciado pelo Clube da Esquina, grupo onde começou Milton Nascimento –, rock e ska. O nome desse movimento é Skank. A banda marcou a música brasileira com nove álbuns de estúdio e quatro ao vivo, reunindo uma série de hits. Após 28 anos de carreira, anunciou, em 2019, seu encerramento, realizando sua última turnê de shows neste ano. No sábado, dia 25, faz sua última aparição na TV, no palco do ‘Altas Horas, numa edição dedicada à banda. A primeira vez que o Skank apareceu na TV foi em 1992, justamente por convite de Serginho Groisman – a apresentador, então, tem forte participação na história da banda. Ao todo, o Skank esteve 24 vezes no ‘Altas Horas’, e o programa relembra algumas dessas passagens.
Os integrantes Samuel Rosa, Henrique Portugal, Lelo Zaneti e Haroldo Ferretti ocupam o palco Milton Nascimento para apresentarem sucessos como “Garota Nacional”, “Vamos Fugir” e “Saideira”. Em algumas canções fazem feats com convidados. São eles: Jão, em “Ainda Gosto Dela”; Lô Borges, em “Te Ver”; e Vitor Kley em “Vou Deixar”.
Outros participantes endossam a homenagem ao se apresentarem com a banda Altas Horas: a dupla Anavitória apresenta “Dois Rios”, João Gomes canta “Acima do Sol”, Letícia Sabatella mostra “Resposta”, Marcelo Gonçalves – vencedor do ‘Altas Promessas’ – vocaliza “Uma Canção É Para Isso”, Paula Fernandes apresenta “Sutilmente” e Zélia Duncan canta “Mandrake e Os Cubanos”.
A banda é reverenciada pelos convidados, que expõem a influência exercida pelos músicos sobre suas carreiras e contam histórias vividas com eles. Zélia e Letícia recordam quando começaram: “Skank é uma das alegrias que a nossa geração produziu. Lembro que quando sugiram foi uma alegria, uma explosão. E eles têm uma linguagem, tudo o que um artista precisa, que é ser singular”, coloca Zélia. “Eu vi esses meninos surgirem. Sou de Minas, nasci em Belo Horizonte. Lembro que a minha filha [Clara Lopes] nasceu antes da hora, e foi bem quando o Skank estava acontecendo […]. Eles vieram trazer leveza para a vida. Obrigada!”, acrescenta Letícia.
Já os jovens artistas Jão e Vitor Kley destacam Skank como referência. “Pra mim o Skank é o dono do melhor show do Brasil. Desculpem todos os outros, mas é o melhor porque foi o melhor da minha vida. Foi o primeiro show que fui na vida, aos 14 anos”, diz Jão.“Foi no ‘Samba Poconé’ que me joguei no Skank. Se hoje Vitor Kley existe é porque o Skank me formou esse artista”, acrescenta Kley.
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