Alopecia: dá para evitar a calvície? Dermatologista explica
A temida calvície assusta homens e mulheres ao redor do mundo. Mas, será que dá para se prevenir da condição? De acordo com o médico dermatologista Gustavo Martins, a alopecia, também conhecida como calvície, é uma condição bastante comum entre os homens e está diretamente relacionada aos hormônios sexuais masculinos, principalmente a testosterona.
Segundo o Ministério da Saúde, a alopecia também atinge as mulheres, que também produzem esse hormônio, só que em menor quantidade. Os casos são bem menos frequentes e, quando ocorrem, na maioria das vezes, a perda de cabelos é menos drástica. Por isso, episódios mais agressivos entre o público feminino são raros.
Segundo médico o MS informa que além do fator hormonal, outras possíveis causas para o distúrbio são fatores genéticos e imunológicos. Em alguns casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.
Outras possíveis causas relacionadas à perda de cabelos podem ser infecções provocadas por fungos ou bactérias; traumas na região capilar; hábitos compulsivos de arrancar os próprios fios de uma determinada área; excesso de oleosidade, que provoca a dermatite seborreica; aplicação exagerada de produtos químicos; má alimentação e carência de vitaminas; medicamentos ou estresse.
Tipos mais comuns de alopecia segundo o Ministério da Saúde:
– Androgenética: é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente por volta dos 40 ou 50 anos. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.
– Alopecia areata: é uma condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas e barba, por exemplo). Acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos, todas as etnias e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.
Mas, afinal, dá para “estacionar” a calvície?
Com exceção à queda de cabelos de causa hereditária, nos outros casos, ela pode ser evitada ou retardada, se forem afastados os fatores de risco e introduzidos alguns medicamentos. Porém, há casos em que só o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície.
“Se você percebe cabelos caindo em maior quantidade nos últimos meses ou que caem em tufos, o couro cabeludo vermelho, com muita coceira ou ardência, oleosidade muito acima do normal, ou sinais de caspa aparente nas roupas e nos fios… Procure o dermatologista. É possível sim tratar e ter ótimos resultados”, finalizou.
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