A Série The Idol foi Bastante Criticada e Gerou Várias Polêmicas

A série estreou globalmente em 4 de junho deste ano na plataforma de streaming “HBO Max”. Ela é composta por 5 episódios e apresenta atuações dos cantores The Weeknd e Troye Sivan, bem como da atriz Lily-Rose Depp (filha do ator Johnny Depp) e da cantora Jennie, do grupo Blackpink. A direção ficou a cargo de Sam Levinson.

Inicialmente, a obra estava sob a direção de Amy Seimetz, porém ela deixou o projeto com aproximadamente 80% da temporada já gravada devido a “diferenças criativas” com os idealizadores Sam Levinson e The Weeknd. Conforme uma fonte anônima, o cantor estava descontente com os rumos iniciais da série e Seimetz teria se concentrado “excessivamente” na “perspectiva feminina”. Após esses acontecimentos, a série passou por alterações no elenco e equipe, com Levinson assumindo a direção e os episódios sendo reescritos, resultando em um adiamento da série. Ao final desse processo, ela se transformou em uma trama dramática centrada em uma artista pop em ascensão chamada Jocelyn, que se envolve com um empresário mafioso repleto de segredos, chamado Tedros.

Um artigo da Rolling Stone trouxe depoimentos de diversos colaboradores da série que criticaram as direções que a produção tomou. Um indivíduo chegou a se referir a ela como um “pornô de tortura”. Os informantes também revelaram que a produção foi marcada por caos, com roteiros incompletos e cenas que precisaram ser refeitas. Segundo o mesmo relato, os roteiros de Levinson continham cenas sexuais e fisicamente violentas e perturbadoras envolvendo os personagens de Depp e The Weeknd.

“The Idol” foi mal recebida tanto pelo público quanto pela crítica, devido ao seu enredo problemático, que fetichiza e trivializa questões como saúde mental, abusos e violência sexual. As falas e diálogos dos personagens corroboram tais problemas, além do excesso de cenas de nudez e sexo. Após as controvérsias, o projeto chega ao seu término no último episódio, e não está prevista uma nova temporada.