Assassinatos brutais, estupros e até desaparecimentos misteriosos chamaram a atenção do público e da mídia brasileira nos últimos anos. Essas histórias ainda são lembradas e continuam gerando debates sobre temas como violência doméstica e a proteção a crianças.
Vamos relembrar alguns assassinatos que marcaram história.
1 – Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé
No início de novembro de 2003, Liana Friedenbach, 16, e Felipe Caffé, 19, decidiram acampar em uma floresta isolada de Embu Guaçu, região metropolitana de São Paulo, sem comunicar os pais. O casal foi capturado por Champinha e um amigo, que teriam ido até o local para pescar. Como eles não tinham dinheiro, os criminosos decidiram sequestrá-los com a ajuda de outras três pessoas. Todos os criminosos abusaram sexualmente da jovem. Segundo a investigação, Paulo César da Silva Marques, conhecido como “Pernambuco”, matou Felipe com um tiro na nuca. Três dias depois, Champinha levou Liana até um matagal, matando-a com 15 facadas e um golpe na cabeça.
O menor de idade nunca foi condenado e passou três anos na fundação casa .
2 – Caso Suzane Von Richthofen
Suzane von Richthofen arquitetou o assassinato dos próprios pais com o namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Cristian Cravinhos em 2002 .O crime aconteceu em São Paulo e foi inicialmente registrado como latrocínio Roubo seguido de morte. No entanto, as investigações começaram a apontar para os três, que acabaram confessando o assassinato. O julgamento aconteceu em 2006 e condenou Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão. Já Cristian Cravinhos recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de prisão.
3 – Caso 174.
Em 12 de junho de 2000, Sandro Barbosa Nascimento manteve como reféns passageiros do ônibus da linha 174 da Viação Amigos Unidos, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro. Transmitida pela televisão ao vivo para todo o país, a ação durou mais de quatro horas e terminou com a morte de uma passageira e do sequestrador. Quando Sandro saiu do ônibus usando de escudo humano a professora Geísa Firmo Gonçalves, um policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) se aproximou e atirou quase à queima-roupa. O disparo do policial, que tinha como alvo o assaltante, acertou a mulher. Sandro também disparou contra ela, que morreu. O homem foi rendido e morto minutos depois na viatur.
4 – Caso Daniela Perez
Daniela Perez, 22 anos, atriz, filha da dramaturga Glória Perez, foi assassinada a punhaladas no dia 28 de dezembro de 1992. Os responsáveis pelo crime foram o ator Guilherme de Pádua e sua cúmplice, Paula Thomaz, que estava grávida dele na época. O julgamento aconteceu cinco anos depois e ambos foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, com impossibilidade da defesa da vítima. Guilherme foi condenado a 19 anos, e Paula, a 18 anos e seis meses.
5 – Caso da Chacina da Candelária.
Aconteceu uma tragédia no centro do Rio de Janeiro, próximo à Igreja da Candelária. Oito jovens, sendo seis deles menores de idade, foram brutalmente assassinados por policiais militares em 23 de Julho de 1993 . O incidente foi desencadeado por tiros aleatórios disparados de dois carros com placas cobertas. Várias crianças e adolescentes também ficaram feridos .
Dos assassinos sete foram indiciados, três inocentados. Outros três foram presos e já se encontram em liberdade. Um dos suspeitos ainda não foi julgado.
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