Curiosidades

O que acontece quando alguém morre dentro de um submarino?

As condições da decomposição podem variar a depender das causas da morte

Com o recente drama dos 5 passageiros que estão desaparecidos em um submersível no Oceano Atlântico que tinha como objetivo visitar os destroços do Titanic, diversas dúvidas sobre a situação tem surgido, com a iminência do fim do oxigênio dos tripulantes e as dificuldades técnicas para o resgate, muito tem se debatido sobre como ocorre a decomposição de um corpo dentro de um submarino.

De acordo com o Pós PhD em neurociências e diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Dr. Fabiano de Abreu Agrela, existem diversas variáveis que podem influenciar esse processo.

A decomposição do corpo é feita por diversos microorganismo, no caso de um ambiente sem oxigênio é provável que eles não consigam sobreviver, o que pode retardar bastante a decomposição, mas não processos naturais como a autólise, quando ocorre a parada da circulação sanguínea, esfriamento do corpo e coagulação do sangue”.

Por estar a grandes profundidades, o submersível também está exposto a temperaturas muito baixas, o que também pode contribuir para retardar a decomposição, mas existem diversos fatores que podem influenciar esse processo como, por exemplo, a causa das mortes, o que ainda não está claro”.

Por exemplo, se houve uma ruptura no submersível, os corpos estariam automaticamente em contato com uma série de microrganismos e uma pressão gigantesca que causaria uma morte instantânea e nesse caso, sim, haveria uma decomposição inclusive acelerada por estar em contato com a água e em circunstâncias tão inóspitas” Explica Dr. Fabiano.

As buscas do submersível Titan, da empresa OceanGate, ainda continuam, agora focando em sons que foram identificados no oceano, mas ainda não está claro que sejam causados pelo submarino.

Sobre Dr. Fabiano de Abreu Agrela

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA – American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE – Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE – Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society e Triple Nine Society. Autor de mais de 200 artigos científicos e 15 livros.

***O texto acima é de inteira responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal S4.

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